Antonio Tavernard nasceu, viveu intensamente e teve morte breve nessa nossa terra de além mar, segue homenagem ao "maldito" para’wara!
Como são os poetas,
esses cães ferinos!
Somente a meia-noite acordam
e ao meio-dia repousam.
Como são calhordas
esses poetas flostriacos,
nunca dormem ou sonham,
somente combinam fanfarras.
Como são ferinos
com suas idéias bandidas,
Com a chantagem à vista,
a modorra do espírito e a sua maldizente língua.
Como são conspícuos
esses poetas de antros.
Forjam idéias fortuitas e assinam longas listas casuais.
Como são os poetas, esses cães bandidos.
Em homenagem a Tavernard (“O maldito”)
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