sábado, 29 de maio de 2010

À Tavernard

Antonio Tavernard nasceu, viveu intensamente e teve morte breve nessa nossa terra de além mar, segue homenagem ao "maldito" para’wara!

Como são os poetas,

esses cães ferinos!

Somente a meia-noite acordam

e ao meio-dia repousam.
 


Como são calhordas

esses poetas flostriacos,

nunca dormem ou sonham,

somente combinam fanfarras.



Como são ferinos

com suas idéias bandidas,

Com a chantagem à vista,

a modorra do espírito e a sua maldizente língua.



Como são conspícuos

esses poetas de antros.

Forjam idéias fortuitas e assinam longas listas casuais.


Como são os poetas, esses cães bandidos.



Em homenagem a Tavernard (“O maldito”)

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